É interessante lembrar daquela sensação de descoberta e prazer, elas ainda estão frescas na memória. Sempre fui esclarecida com minha sexualidade e o gosto excêntrico nunca foi algo que me preocupava de alguma forma. Curiosidade e tesão andam lado a lado com o perigo, porém eu tive sorte.
Aos 15 anos meu passatempo preferido era navegar escondido nas sala de sexo no bate papo da UOL (quem nunca rs) e eu sempre entrava nas “SADOMASOQUISMO COM IMAGENS” me deliciando com os gifs e fotos de práticas, o sadismo em mim era natural e era impossível não me excitar ou ter vontade de praticar. Obviamente eu já havia me afundado em vídeos e fotos pela internet, conversado com submissos e dominadores nas salas e que meu MSN era recheado de pessoas que estavam sempre prontas para conversar e trocar fotos, lembro que meu site preferido da época se chamava INSEX e a crueldade hard das imagens me deixava absolutamente hipnotizada e salivando. Uma tarde qualquer um podólatra com quem eu sempre conversava disse que viria a minha cidade na próxima semana (implorando para estar aos meus pés), meu coração acelerou pois era obvio que eu havia mentido minha idade entre outras coisas, mas eu permiti e marcamos de nos encontrar. No dia seguinte eu estava contando dinheiro pra comprar meu primeiro chicote (meses depois iria ganhar um artesanal feito a mão pelo meu amigo ANJO SM mas é uma outra história) e lá fui eu entrando num sexshop discreto dentro de uma galeria comercial caçando alguma coisa útil e barata , logo fui atraída para uma peça pequena, um chicote preto e vermelho semelhante aos que encontramos em selarias mas obviamente com um qualidade bem inferior, peguei e paguei sem olhar muito pro rosto da vendedora no balcão. Os dias se passaram e nosso encontro estava para acontecer, eu sentia um misto de tesão e medo, escolhi uma calça preta justa com fivelas de couro na lateral, uma blusa de manga comprida de renda e botas cano curto , ajeite meu cabelo que na época era um Chanel preto cerrado na altura do queixo, lápis preto, batom vermelho e fui ao encontro do meu primeiro submisso. Combinamos de nos encontrar numa praça chamada praça da Cuca eu cheguei e o vi de longe era branco, magro de cabelo ondulado com cara bobo ele se chamava Gabriel tinha 22 anos e era de Ribeirão Preto, andei até ele imponente, ao me ver, ele se levantou e abriu um sorriso dizendo: OI RAINHA EU NEM ACREDITO QUE VOCÊ ESTÁ AQUI, POSSO BEIJAR SUA MÃO? Estendi a mão em silencio e senti seu beijo gentil. Ali nascia uma DOMME!
Ele chamou um táxi e fomos pra uma casa bonita e grande, ele comentou por cima que era de um conhecido. Ao chegar, ele abriu a porta e me ofereceu água, começou a falar disparadamente de assuntos aleatórios. Eu dei um grito: SILENCIO! DE JOELHOS, e ele imediatamente se calou e caiu com os lábios nas minhas botas, beijando as com devoção, andei até o sofá ele me seguiu engatinhando, sentei-me fria porém eu estava vibrando por dentro, abri a bolsa tirei meu chicote passei levemente no rosto dizendo com a voz baixa: TIRE AS BOTAS E FAÇA O QUE VIEMOS FAZER! Ele tirou e cheirou as meias fechando os olhos em um concentração absurda, depois de uns minutos cheirando ele me convidou para ir para um dos quartos, entrei me sentei na cama ele se acomodou de joelhos a minha frente e tocou meus pés, senti ele tirar as meias e seus dedos frios passavam levemente pelas solas e iam até o tornozelo, um arrepio e um leve espasmo ao sentir a língua entre os dedos, uma mistura de tesão e cocegas, me concentrava para não rir ou mexer os pés, era DELICIOSO. A medida que adoração aumentava minha calcinha ia ficando úmida e os gemidos eram involuntários, não existia nada além daquele momento, foi então que senti o pênis dele encostando nos meus pés, eu o encarei e ele me olhou de maneira tão doce soltando ofegante “POSSO RAINHA?”. Eu o masturbei com os pés (footjob). Demostrando total satisfação, o pênis pulsava e sua expressão se deformava de tanto prazer, então veio o segundo pedido e o meu preferido daquele dia “EU IMPLORO RAINHA … PISA EM MIM”, me apoiei na cama e afundei os pés em seu abdômen caminhei em cima dele, enfiei meu pé na sua garganta, me equilibrei nas coxas. Foi a sensação mais completa que havia sentido até o momento. Arrisquei um pulo leve, desequilibrei e sentei na cama imediatamente, ele se sentou e começou a se masturbar olhando para meus pés, o pico de excitação foi ouvir “POSSO GOZAR RAINHA?”, eu neguei e ele implorou repetidas vezes até ganhar seu “sim”. Ele encharcou meus pés ofegante “OBRIGADO RAINHA”. Ele me limpou com cuidado, fez massagem, conversando uma das perguntas foi: “A SENHORA PARECE TÃO JOVEM! TEM MESMO 18 ANOS?” eu ri mas não respondi, logo depois eu fui embora. Algo havia mudado em mim, aos 15 anos eu fui servida pela primeira vez e eu sabia que seria impossível viver sem aquela sensação novamente.